O futebol é jogado com os pés, mas foram as mãos de Júlio César que nos salvaram. Nossos jogadores demonstraram a nossa incapacidade de vencer e deram a Julio Cesar tamanha missão de desfazer tal legado. Fomos falíveis, mas Júlio Cesar não. Quis o destino, se é que ele existe, fazer de Júlio César o nosso herói. Este imperador tupiniquim, há quatro anos, sofreu com a eliminação do Brasil na copa da África do Sul.
Não cabia a Júlio César a responsabilidade por essa derrota que foi de toda a seleção. Todos perdemos. Mas a roda da fortuna girou e Júlio lavou sua alma com o suor do seu ofício e da sua fé. O nosso número 12 teve pena das nossas fatídicas coronárias. Pobres coronárias!
Apresentamos um futebol apático contra o Chile. Um futebol sem encanto, um futebol nada brasileiro. Dizem que goleiro bom tem sorte e Julio teve. Ele defendeu duas bolas e a trave se encaminhou de adornar seu ato heroico. Que tenhamos outros heróis nesta copa! As nossas coronárias agradecem!
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